Fonte: Business Inside África
As economias avançadas enfrentam maiores riscos da IA — mas também mais oportunidades de alavancar seus benefícios — em comparação com o mercado emergente e as economias em desenvolvimento”, escreveu Georgieva em uma postagem no domingo, citando a análise recente do FMI sobre o assunto.
Isso se deve à “capacidade da IA de impactar empregos altamente qualificados”, disse Georgieva. E no caso de economias avançadas, cerca de 60% dos empregos podem ser afetados pela IA, acrescentou ela.
“Aproxorcamente metade dos empregos expostos pode se beneficiar da integração com a IA, aumentando a produtividade. Para a outra metade, os aplicativos de IA podem executar as principais tarefas atualmente realizadas por humanos, o que poderia reduzir a demanda de mão-de-obra, levando a salários mais baixos e contratação reduzida”, escreveu Georgieva.
“Nos casos mais extremos, alguns desses empregos podem desaparecer”, acrescentou ela.
Em comparação, Georgieva espera que os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento “enfrentem menos interrupções imediatas da IA”.
No entanto, Georgieva pediu aos formuladores de políticas que se protejam contra a potencial desigualdade e tensões sociais que a IA pode trazer. Ela também pediu que os países implementem “redes de segurança social abrangentes e ofereçam programas de reciclagem para trabalhadores vulneráveis”.
O FMI não está sozinho em fazer chamadas de aviso sobre a IA. Em março, a Goldman Sachs disse em um relatório que a IA poderia interromper mais de 300 milhões de empregos.
A vice-presidente do LinkedIn, Annesh Raman, disse em uma entrevista em podcast em novembro que a IA reduziria o valor das habilidades técnicas, tornando as habilidades interpessoais mais importantes.
“A vida útil de um diploma está encolhendo drasticamente”, disse Raman a Molly Wood, apresentadora do podcast Worklab da Microsoft.
