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“Alvi-negros”roubam pontos a “hidroelétricos” ao apagar das luzes

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Fonte: Lance mz

A União Desportiva do Songo não foi além de um empate a uma bola no confronto como Desportivo Maputo que marcou já ao apagar das luzes e roubou dois pontos à turma da “hidroelétrica” que se atrasa na perseguição aos líder ABB que está agora com nove pontos de vantagem para com o único representante moçambicano nas Afrotaças.

O Desportivo Maputo recebeu no campo da FMF a turma da União Desportiva do Songo, ambas formações vinham de resultados menos conseguidos na jornada anterior, com os “alvi-negros” a virem de uma derrota diante do Ferroviário de Maputo e os “hidroelétricos” haviam empatado a zero em casa da Liga Desportiva de Maputo.

E o primeiro golo da contenda chegou aos cinco minutos, no seguimento de uma bola parada colocada no coração da área e quis o destino que fosse um antigo jogador “alvi-negro”, o avançado Henriques a aparecer a desviar de cabeça para o fundo das redes de Stefane que só pode lamentar pela falta de altura por não ter chegado a aquela bola. Alegria para o treinador Carlos Manuel, mas comedida para Henriques que marcava a sua anterior equipa, somando o seu nono golo no Moçambola.

Os donos da casa emprestada procuraram reagir a desvantagem, mas faltou clarividência para conseguirem enganar ao guarda-redes Valério que foi evitando o pior para as duas redes ante a ameaça contrária, sobretudo do capitão Malate que rematou de cabeça para fácil defesa do guarda-redes da União.

Os primeiros 45 minutos terminaram com essa magra vantagem para a equipa forasteira.

Na segunda parte a União Desportiva do Songo voltou a entrar com a setas apontadas para a baliza de Stefane que tem muito a agradecer o poste direito que negou um golo certo para a turma do Songo, após cabeceamento de Maxwel quando o guardião já estava praticamente batido, porém conseguiu controlar a recarga de Lau King.

Apesar dessa avalanche ofensiva, o Desportivo não baixou os braços à procura do golo de empate e Valério na tentativa de roubar a bola a um atacante acaba derrubando-o, com o árbitro a assinalar para a marca de grande penalidade. Coube a Fopa a responsabilidade de cobrar o castigo máximo e fê-lo com competência, restabelecendo a igualdade na contenda, desta feita a uma bola. Estavam jogados 87 minutos.

Daí para frente nenhuma das duas equipas conseguiu produzir para evitar que a partida terminasse com o empate a uma bola, uma divisão de pontos que se assenta na produção das duas equipas ao longo dos 90 minutos.

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