Fonte: Jornal de Angola

Seis candidatos pré-qualificados para o leilão em bolsa, entre angolanos e sul-africanos concorrem à privatização do Banco de Comércio e Indústria (BCI) que vai decorrer a 1 de Outubro.
A informação foi prestada pelo administrador do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Augusto Kalikemala, durante um “webinar” sobre privatizações de activos e participações do Estado.
O responsável explicou que o BCI é uma das empresas de referência que integra o Programa de Privatizações (PROPRIV) e vai ser alienado através de um leilão em bolsa depois da qualificação dos interessados e validação por parte do Banco Nacional de Angola (BNA).
Augusto Kalikemala avançou que este tipo de procedimentos se desenrola em várias fases. “Inicialmente, foram apresentadas 16 propostas não vinculativas, das quais seis foram pré-qualificadas, de acordo com a informação prestada, os requisitos do BNA e os resultados de um processo abrangente de ‘due dilligence’, ainda a decorrer, que avalia a capacidade financeira”.
Em breve, disse, os seis candidatos com propostas vinculativas vão saber se serão ou não admitidos a leilão, acrescentado que manifestaram interesse instituições sul-africanas, inglesas, quenianas e europeias, mantendo-se na corrida angolanos e sul-africanos.
Activos a privatizar
O programa inicial contemplava a privatização de 195 activos, mas, em Fevereiro, foram excluídos 70, entre os quais empresas ligadas ao sector da pesca artesanal, e foram acrescentados outros 14, estando agora 139 activos no pacote, das quais 41 fo
Activos a privatizar
O programa inicial contemplava a privatização de 195 activos, mas, em Fevereiro, foram excluídos 70, entre os quais empresas ligadas ao sector da pesca artesanal, e foram acrescentados outros 14, estando agora 139 activos no pacote, das quais 41 foram já privatizadas.
O Estado encaixou cerca de 376 mil milhões de kwanzas, estando o total dos contratos já assinados estimado em 806 mil milhões de kwanzas.
Da programação para 2021, Augusto Kalikemaça destacou a alienação da seguradora ENSA, cujos procedimentos foram já iniciados, dos hotéis da Infotur, de 16 unidades industriais da Zona Económica Especial, dos 10% que o Estado angolano detém no banco BAI e dos 25% de participação no banco Caixa Angola, que serão também alienados por via de leilões em bolsa.
Nesta altura, decorre também a preparação da venda dos 51% que pertencem ao Estado na empresa de distribuição de combustíveis Sonangalp, também através de uma oferta pública inicial.
ram já privatizadas.
O Estado encaixou cerca de 376 mil milhões de kwanzas, estando o total dos contratos já assinados estimado em 806 mil milhões de kwanzas.
Da programação para 2021, Augusto Kalikemaça destacou a alienação da seguradora ENSA, cujos procedimentos foram já iniciados, dos hotéis da Infotur, de 16 unidades industriais da Zona Económica Especial, dos 10% que o Estado angolano detém no banco BAI e dos 25% de participação no banco Caixa Angola, que serão também alienados por via de leilões em bolsa.
Nesta altura, decorre também a preparação da venda dos 51% que pertencem ao Estado na empresa de distribuição de combustíveis Sonangalp, também através de uma oferta pública inicial.