Fonte: Notícias
O Complexo de Marromeu, área de conservação de Sofala, no centro de Moçambique, recebeu 11 chitas, espécie extinta há mais de 30 anos, anunciou a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) em comunicado.
Do total, 10 chitas são provenientes da África do Sul e uma do Malawi. A operação de transferência dos animais constitui “a maior realizada a nível internacional, tendo envolvido cinco aviões e dezenas de profissionais”, referiu a ANAC na nota enviada na segunda-feira(16) a comunicação social.
“A translocação da chita é um importante contributo para a conservação da natureza uma vez que no Complexo do Marromeu esta espécie estava extinta há mais de 30 anos”, referiu a ANAC.
Segundo a administração das áreas de conservação moçambicana, a translocação das chitas foi financiada pela Fundação da Família Cabelo (CFF, na sigla em inglês) dos Estados Unidos da América.
A ANAC, avança o documento, espera que dentro de 10 a 15 anos a população de chitas no Complexo de Marromeu seja de mais de 100 indivíduos, podendo ser uma das maiores concentrações do animal em África.
O Complexo de Marromeu, junto da Reserva Nacional de Marromeu, na província de Sofala, no centro de Moçambique, é um conjunto de áreas de conservação que cobre um espaço de 6.880 quilómetros quadrados.
De acordo com a ANAC, a área é constituída por savanas, pântanos, florestas de miombo e mangais, que proporcionam habitats para um grande número de espécies, incluindo as protegidas.