Fonte:O País
O presidente da Associação Sul-Africana de Futebol (SAFA), Danny Jordaan, revelou que os jogadores do Bafana Bafana receberão sete milhões de rands, equivalente a 28,8 milhões de Meticais, caso vençam a Taça das Nações Africanas, CAN 2023.Caso não vençam, não há premiação para os jogadores.
A direcção da associação, representada pelo respectivo presidente, Danny Jordaan, o seu vice, Bennet Bailey, a CEO, Lydia Monyepao, e o chefe da delegação do torneio, David Molwantwa, reuniu-se com os jogadores este domingo em Stellenbosch para assinar um memorando de entendimento.
Os jogadores foram representados pelo capitão Ronwen Williams, Percy Tau, Siyanda Xulu, Veli Mothwa e Themba Zwane.
Danny Jordaan disse, na ocasião, que tudo está a ser feito para que os Bafana Bafana tenham uma participação sem sobressaltos na prova da Costa do Marfim. “Estou aqui para garantir que todas as dificuldades foram ultrapassadas, que não há nada de excepcional e que tudo está no lugar certo para que eles se concentrem no futebol, desfrutem do futebol e tenham um desempenho que faça a nação respirar fundo e se orgulhar. Afinal: ‘temos uma equipa’”, disse Jordaan à SAFA.
O presidente da Associação de Futebol da África do Sul disse, ainda, não haver espaço para se discutir assuntos que não sejam a participação da selecção no CAN da Costa do Marfim. “Temos de fazer com que a equipa se concentre. Temos de esclarecer tudo. Se vencerem, ganham sete milhões de rands (MZN 28,800.000). Se perderem, não ganham nada. Já há algum tempo que estabelecemos esta equipa e não queremos perder tempo discutindo coisas desnecessárias”, disse Jordaan.
A associação não divulgou em detalhes o acordo de bónus, com os sete milhões de rands a ser, provavelmente, o valor que os jogadores devem dividir em caso de conquista da prova que tem como prémio sete milhões de dólares.
A SAFA normalmente detalha o que a progressão em cada estágio normalmente implica financeiramente para os jogadores.
As negociações entre a Associação e os jogadores já decorriam há algum tempo, apesar de a SAFA afirmar que resolveria estas questões mais cedo, depois de terem sido embaraçados pelas Banyana Banyana na véspera do Campeonato do Mundo Feminino da FIFA, na Nova Zelândia e na Austrália, no ano passado.
As jogadoras do Banyana, recorde-se, decidiram boicotar a partida de despedida contra o Botswana, com a questão de bónus como uma de suas queixas.
O acordo que os Bafana Bafana assinaram com a SAFA significa que os jogadores e o treinador Hugo Broos podem concentrar-se na prova da Costa do Marfim, onde estão agrupados com Tunísia, Mali e Namíbia.
A África do Sul inicia a competição diante do Mali no dia 16 de Janeiro. Broos e seus pupilos terminam o estágio em Stellenbosch na terça-feira, devendo retornar a Joanesburgo, onde jogam um amistoso contra o Lesotho, à porta fechada, na quarta-feira, um dia antes da partida para Costa do Marfim.