Fonte: DW
“Com as diversas forças de segurança do país já conseguimos recuperar cerca da metade dos que se evadiram e ontem [08.06] mesmo tivemos a recolha de alguns que voltaram ao estabelecimento prisional”, disse o ministro da Justiça de Moçambique, Mateus Saize, à margem do lançamento da campanha sobre a consciencialização do albinismo, em Maputo.
Cerca de 2.000 reclusos fugiram de estabelecimentos penitenciários em diversos pontos do país no ano passado, ações que, segundo a polícia e as autoridades moçambicanas, foram da responsabilidade de manifestantes.
O caso mais grave de evasão de reclusos ocorreu em Maputo, em 25 de dezembro, quando 1.534 presos fugiram após rebeliões nos estabelecimentos Penitenciário Especial da Máxima Segurança e Provincial de Maputo, localizados a cerca de 14 quilómetros do centro da capital moçambicana.
Segundo dados do Ministério Público (MP) moçambicano, pelo menos 35 reclusos perderam a vida durante a fuga dos estabelecimentos Penitenciário Especial da Máxima Segurança e Provincial de Maputo.
O ministro da Justiça disse também que o Governo vai avançar com um plano para reabilitar instituições de Justiça vandalizadas e destruídas durante os protestos pós-eleitorais.