Fonte: Notícias

A PRÁTICA de actividades agro-pecuárias e de panificação no Centro Penitenciário Aberto de Savane, nos arredores da cidade da Beira, está a contribuir para aliviar a pressão sobre o Orçamento do Estado nas despesas de alimentação para a população reclusória.
A avaliação foi feita pelos próprios gestores e comunidade daquele estabelecimento penitenciário, localizado no posto administrativo de Nhangau, onde abundam alimentos como hortícolas, vegetais, tubérculos, feijões, frangos, carne de porco, artigos de artesanato, entre outros.
Nesta fase da pandemia do novo coronavírus atenção especial vai igualmente para a produção de máscaras de protecção facial para os próprios reclusos e para a venda pelas comunidades.
Através de um forno artesanal, o Centro Penitenciário Aberto de Savane produz pão em grande escala até para o abastecimento comercial das comunidades circunvizinhas.
Além destas actividades constituírem uma forma de ocupação diária dos reclusos,os alimentos servem para o próprio sustento, sendo ainda uma fonte de aquisição de conhecimentos que poderão representar uma mais-valia para o futuro dos reclusos após o cumprimento das suas penas.
Para dinamizar a sua produção, os reclusos de Savane contam com a assistência de extensionistas da rede pública e técnicos de economia.