Fonte: Notícias
O ANTIGO Presidente da República, Joaquim Chissano, considera o julgamento do caso “Dívidas não declaradas”como prova de que Moçambique possui um sistema de justiça isento e segue as normas estabelecidas.
Falando ao “Notícias” sobre os 47 anos da assinatura do Acordo de Lusaka, que se assinalam a 7 de Setembro próximo e de outros processos da actualidade nacional, Chissano considerou interessante a forma comoo juiz, os advogados e o Ministério Público estão a conduzir este julgamento.
“Mas também vemos o à vontade com que os réus se apresentam e respondem às questões que lhes são colocadas”, referiu o antigo estadista, vincando que os moçambicanos estão à espera que, no final, seja feita a justiça.
Sobre os 47 anos da assinatura do Acordo de Lusaka, que pôs fim à luta armada de libertação nacional e a consequente proclamação da independência nacional a 25 de Junho de 1975, o antigo Presidente da República disse haver pela frente muitos desafios e a necessidade de da consolidação dos ganhos conseguidos.
Afirmou que o 7 de Setembro trouxe o reconhecimento ao mundo o direito do povo moçambicano à auto determinação e, seguidamente, o estabelecimento de um programa ambicioso e realístico que começou a dar sucessos, sobre tudo na parte social, como é o caso da educação.
À data da independência- disse Chissano- a maioria do povo moçambicano era analfabeta, cenário que foi sendo ultrapassando com o surgimento de enfermeiros formados, médicos, parteiras, serventes, farmacêuticos, professores, engenheiros, entre outros profissionais.
Mais detalhes sobre a conversa com o o antigo Presidente da República na página dois da presente edição.