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COMBATE AO TERRORISMO NO NORTE: Novos desenvolvimentos podem favorecer a economia

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Fonte: Notícias

Os novos desenvolvimentos no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, sobretudo a retomada, pelas Forças de Defesa e Segurança, de pontos estratégicos como o Porto e o Aeroporto de Mocímboa da Praia, poderão favorecer o desempenho da economia neste segundo semestre.

Esta é a convicção do presidente da Comissão do Plano e Orçamento (CPO) da Assembleia da República, António Niquice, olhando para o impacto directo da acção das forças na melhoria da segurança e estabilidade na zona Norte, o que vai, seguramente, segundo ele, influenciar na reinício dos projectos do gás.

“Com esta retomada, poderemos registar indicadores interessantes, sob ponto de vista de desenvolvimento macro-económico, por conta da expectativa que se gera em torno da cadeia de valor da indústria de petróleo e gás”, referiu Niquice.

Em entrevista ao “Notícias”, Niquice destacou que a questão central agora deve ser a alocação de “recursos que são escassos” e, em função disso, criar-se mecanismos para o funcionamento da economia, com o envolvimento do sector privado produtivo.

Convidado a comentar sobre o endividamento público, o presidente da CPO saudou os esforços empreendidos pelo Executivo, com vista ao equilíbrio das finanças públicas.

“Notamos com satisfação que o país tem estado a implementar medidas que visam assegurar a estabilidade da dívida,em respeito àquilo que é o preceituado constitucional. No primeiro semestre deste ano, não houve registo de dívidas públicas, através de garantias e avales”, referenciou.

Acrescentou que a dívida externa, no período em causa, foi por via de três acordos assinados com o Banco Mundial, o IDA e o Banco Africano de Desenvolvimento, no valor global de 1.275,01 milhões de dólares americanos.

Explicou ainda quedevido à necessidade de gestão da dívida e para que ela não se torne insustentável, o país tem estado a privilegiar o recurso aos bilhetes de tesouro para financiar a economia.

Por considerar que a questão principal é o custo do dinheiro, defendeu que o país terá de exportar mais para ter a estabilidade cambial. “No essencial, o Estado precisa de financiar as suas actividades, isto é,construir mais vias de acesso, escolas, hospitais, melhorar a qualidade do ensino, dos serviços públicos, e isso tudo tem custos”, referiu.

Niquice falou ainda da necessidade de reconquistar a confiança dos parceiros de cooperação internacional, o que poderá permitir a mobilização de mais recursos, defendendo, porém, que estes devem ser canalizados ao Orçamento do Estado para permitir que o Parlamento possa fazer a sua fiscalização. Mais detalhes sobre esta matéria no PRIMEIRO PLANO da presente edição.

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