Fonte: Diário Económico
Acidade do Dubai nos Emirados Árabes Unidos vai acolher entre os dias 30 de Novembro e 12 de Dezembro, a 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28). No sentido de garantir uma presença “histórica”, Moçambique está a intensificar esforços para colocar o enorme projecto hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa no centro das atenções globais.
Anunciado como a peça central do roteiro de energias renováveis de Moçambique e com potencial para gerar 1500 MW, com o projecto surgem expectativas de aumentar a capacidade interna de geração de energia, assim como de posicionar o País como um grande exportador de energia limpa na África Austral.
“Moçambique está a apostar no projecto multimilionário para catalisar a sua desejada transição energética e, ao mesmo tempo, impulsionar a integração regional”, avança uma publicação feita nesta terça-feira, 28 de Novembro, pelo Further Africa.
De acordo com o portal, a central pode acelerar os objectivos de descarbonização nacionais e regionais através de energia hidroeléctrica flexível e acessível.
“Moçambique está numa situação única, pois em menos de dez anos poderá fornecer 3500 MW de energia firme e limpa ao menor custo, atraente para a industrialização verde, exportações e para alcançar o acesso universal sustentável”, explica.
O painel de alto nível para discutir sobre os grandes projectos hidroeléctricos, incluindo Mphanda Nkuwa e o seu papel na transição energética, terá lugar no dia 5 de Dezembro, num dos pavilhões da COP28, onde os decisores políticos esperam fazer progressos no envolvimento das instituições financeiras para impulsionar os projectos.