Fonte: Lance mz
O atleta moçambicano Creve Machava não passou da primeira série dos 400 metros barreiras dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, ao terminar em quinto lugar da sua eliminatória com o tempo de 50.37 segundos, o que não permitiu a repescagem para as meias-finais desta disciplina da modalidade de atletismo que iniciou as suas provas na madrugada desta sexta-feira no Japão.
O barreirista moçambicano radicado na Alemanha e que se apresentou a estes jogos com a marca de 49.54 segundos como o seu melhor tempo, conseguiu apenas melhorar a sua melhor marca pessoal do ano com o tempo de 50.37 segundos, contra a anterior marca de 52.19 segundos. Correndo na segunda série na pista 6, Machava não conseguiu ser melhor que o jamaicano Jahee Hyde Geléia que se qualificou em primeiro na série com o tempo de 48,54 segundos e na segunda posição ficou o norte-americano Kenneth Selmon com a marca de 48.61 segundos.
Dos atletas africanos que tomaram parte nesta prova dos 400 metros barreiras, o sul-africana foi o único a conseguir o apuramento para as meias-finais ao terminar em terceiro na sua série com o tempo de 49.51 segundos (o seu melhor tempo do ano), numa série ganha pelo norte-americano Rai Benjamim que fez a marca de 48.60 segundos, sendo um dos favoritos à conquista da medalha de ouro. Já o cabo-verdiano Jordin Andradre foi sétimo na sua série com a marca de 50.64 segundos (o seu melhor tempo do ano.
O recordista do mundo dos 400 metros barreiras, norueguês Karsten Warholm (25 anos) conseguiu a sexta melhor marca das eliminatórias, qualificando-se com o tempo 48.65 segundos, sendo que o melhor tempo da qualificação foi de Abderrahman Samba, do Qatar, que fez a marca de 48.38 segundos.
Refira-se que Karsten Warholm foi vencedor nos últimos dois Mundiais e persegue a sua primeira medalha olímpica e com uma confiança gigantesca depois de bater o recorde mundial da prova no início do mês em Oslo, com o tempo de 46 segundos e 70 centésimos, superando a marca anterior que estava em pé desde os Jogos de Barcelona.