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Filme “A Nossa Loucura” inaugura Fórum de Cinema

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A Longa-metragem “A Nossa Loucura”, do realizador João Viana, é a escolhida para a inauguração oficial, esta noite, na cidade de Maputo, da 12ª edição do Fórum de Cinema Moçambique (Kugoma).


A obra de ficção, pela primeira vez exibida em 2018, é uma co-produção da Promarte e envolve Moçambique, Portugal e Alemanha.

Narra, em 88 minutos, a história da personagem Lucy (Ernania Rainha), uma paciente internada num hospital psiquiátrico da cidade de Maputo e que um dia vê o portão da unidade sanitária aberto e aproveita a oportunidade para fugir e procurar o marido Pack (Bernardo Guiamba) e filho tratado como “O menino” (Hanic Corio), passando por um estúdio de gravação, um cinema cheio de cabras e um barco na beira da água.


Para além deste filme, no evento que decorrerá no formato virtual até sexta-feira próxima, devido à pandemia do novo coronavírus, serão ainda exibidos vários filmes de curta metragem, que constituem a especialidade do Kuguma.

Na sessão juvenil, cuja data e horário de visualização serão definidos pelos parceiros do certame, o apreciador poderá acompanhar o documentário “Like Water”, de Sara Gouveia e Jessie Zinn, sobre uma instrutora de 73 anos e o treinamento de uma estudante de seis anos em Cape Flats, na África do Sul, que fazem um retrato íntimo de compromisso e auto-domínio através de gerações.


Passará ainda, a ficção sul-africana “Tab”, de Hlumela Matika, onde a personagem Khanya experimenta a sua primeira menstruação enquanto espera uma sessão de jogo do pai, e o documentário “Perspectivas do Meu Gueto”, da moçambicana Cecília Mahumane, sobre o contraste entre a forma como se olha para os bairros periféricos na arte, sociedade e jornalismo.

Entretanto, na quarta-feira, serão apresentadas curtas moçambicanas de ensaio, arte, cruzamentos de linguagens e monólogos, começando com o vídeo-dança “Deus nos Acudi”, do bailarino Pak Ndjamena, que evoca a ancestralidade de toda uma sociedade contemporânea e globalizada através do corpo e experiências do inconsciente.


Seguirá o filme de dança “Último Berro – Corpo em Estado de Emergência”, de Ivan Barros e Ídio Chichava, um ensaio sobre a reinvenção do corpo e que aborda problemas que assolam o país como os ataques terroristas em Cabo Delgado e a Covid-19.

Já a cineasta Milvia Atiana, com “Nameless, Faceless”, uma “A Nossa Loucura” é o destaque desta noite narrativa em que todos são julgados pelo que fazem para sobreviver, sendo que uma jovem prostituta representa todas as suas irmãs noturnas, fazendo a sociedade a perceber que a mesma as colocou nessa situação.


Por seu turno, “Capítulo Um A chegada”, vídeo-arte de Sara Carneiro, apresentará uma reflexão sobre as viagens marítimas durante a expansão portuguesa e a usurpação de terras, para também falar do capitalismo, ganância e exploração dos recursos naturais que, actualmente, lembram o projeto colonial.


A sessão de quarta-feira, que encerrará com “Vovó Moá”, de Nelson Mondlane, exibirá ainda a curta “Idai”, no qual o realizador Alcides Soares recorda a devastação criada pelo ciclone Idai em 2019, no Centro do país, em particular a cidade da Beira.


O Kugoma, na sexta-feira, vai fechar as portas com a revelação do vencedor do Prémio Novos Autores. Estão nomeados Ivo Mabjaia, com “O Preto”, Pak Ndjamena, com “Deus nos Acudi”, Isidro Mangue, com “O taxista”, Gigliola Zacara e Osvaldo Mauze, com “Silêncio”, Ruben Morgado, com “As minhas Rosas”, e Cecília Mahumane, com “Perspectivas do Meu Gueto”.

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