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Governo estuda formas de organizar o garimpo

por karinganakaringana
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Fonte: Horizonte25

O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREM), quer organizar a actividade de mineração artesanal no
país e para o efeito, lançou esta segunda-feira na Localidade de Mavuco, Distrito de Moma na Província nortenha de
Nampula, o primeiro censo mineiro para colher informação que ajude a definir melhores políticas para este sector. O
levantamento de dados estará a cargo do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Terminada a fase de recolha de dados no campo, os técnicos do “ INE com os colegas do MIREM estarão envolvidos nas actividades de crítica e codificação, análise e processamento de dados para garantir a publicação dos resultados deste censo. Nós vamos produzir o primeiro Atlas de mineração artesanal depois da recolha e processamento dos dados”, garantiu Alexandre Marrupi, director nacional de Censos e Inquéritos no INE.

São cerca de mil e cem áreas de exploração mineira artesanal em todo o país que serão mapeadas e recenseados os respectivos garimpeiros numa primeira fase em quarenta e cinco dias. O processo já em curso abrange numa primeira fase as Províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Nampula.

O ministro dos Recursos Naturais e Energia Ernesto Max Tonela foi quem revelou esta informação no lançamento do I Censo de Mineradores Artesanais de Moçambique, acto que teve lugar na Localidade de Mavuco, Distrito de Moma na Província nortenha de Nampula. Segundo Ernesto Max Tonela é nesta perspectiva que o Governo está apostado em formalizar a actividade mineira artesanal e disseminar práticas que visam reduzir os riscos que ocorrem
durante a extracção mineral no país.

Outro desafio de acordo com Max Tonela é trabalhar para a melhoria da produtividade e garantir preços recompensáveis aos esforços empreendidos pelos mineradores.

“Por isso decidimos pelo lançamento desta iniciativa que é o primeiro levantamento nacional que vai permitir que o Governo possa dispor de informação real sobre o número de pessoas envolvidas na actividade, sobre níveis de rendimento que estas actividades trazem às famílias associadas aos locais onde ocorrem informações que possam permitir que o Governo ajuste a sua actuação e tome decisões que permitam melhorar o desempenho da actividade das pessoas envolvidas nas comunidades onde estão inseridas no desenvolvimento de Moçambique no geral”, disse Ernesto Max Tonela ministro dos Recursos Minerais e Energia.


Referir que a exploração de recursos minerais contribui com 9% do Produto Interno Bruto e acredita-se que essa percentagem está muito abaixo do desejado, atendendo o potencial existente.

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