Fonte: Expresso da Tarde
UM relatório referente ao II trimestre do Comité Nacional de Contolo de Armas Convencionais (NCASS), da África do Sul, entregue ao Parlamento, dá conta de que no período, Moçambique adquiriu dois veículos blindados e um helicóptero militar de ataque.
Os dois veículos custaram aos cofres públicos moçambicanos, pouco mais de R7 milhões, enquanto o helicóptero foi avaliado em R2 milhões, de acordo com o mesmo documento.
No mesmo período, segundo a mesma fonte, citada pela defenceweb, países como o Mali ou a Somália adquiriram equipamento militar sul-africano.
O Mali desembolsou R60 milhões pela compra de 10 veículos blindados, enquanto a Somália pagava R17 milhões por duas viaturas militares blindadas.
Angola e Djibouti aparecem igualmente no relatório, sendo que o primeiro país é apontado como tendo comprador 224 armas ligeiras fabricadas na África do Sul, ao preço de R3,6 milhões e o Djibouti optou por adquirir equipamento bélico avaliado em R50 milhões.
Em termos globais, o relatório em causa anota que a África do Sul exportou o equivalente a mais de R1 bi pelas 137 licenças de exportação autorizadas para 39 países.
Em contraponto e no mesmo período, a África do Sul importou munições avaliadas em mais de R57 milhões de 21 países.
Em finais de 2020, Moçambique adquiriu cinco Marauder veículos blindados uma companhia sul-africana, Paramount Group.
Já em Março deste ano, tinha sido noticiado por outro lado que a mesma companhia tinha fornecido dois helicópteros Gazelle à força aérea moçambicana para combater extremismo, em Cabo Delgado na altura foi dito que os dois helicópteros eram parte de “um número maior” fornecido pela Paramount ao Governo moçambicano.