Fonte: Esquento
A comissão eleitoral para a eleição do Presidente da Câmara do Comércio de Moçambique (CCM) viu-se forçada a adiar o pleito devido a suspeita de fraude antecipada e convocou uma Assembleia Geral extraordinária para os primeiros dias de Agosto próximo, cujo objectivo principal será a retirada das empresas que foram inscritas para favorecer a candidatura da lista “C” liderada por Álvaro Massingue à presidência daquele órgão.
As eleições estavam marcadas para dia 21 do corrente mês onde concorriam Basílio Simbine pela lista “A”, Arlindo Duarte pela lista “B” e Álvaro Massingue pela lista “C”. Os três candidatos fazem parte
do boletim de voto para a presidência da CCM. Acto eleitoral que não veio a ocorrer devido a fortes indícios de fraude antecipada, acção que beneficiaria a candidatura de Álvaro Massingue da lista “C”. Segundo uma fonte, o esquema de fraude foi montado com um total de 140 empresas que iriam votar na lista “C” das quais sem direito a voto por estas não terem as suas quotas em dia, configurando numa ilegalidade segundo as regras de jogos para a eleição de um presidente para aquela agremiação.
Parte dos apoiantes dos candidatos das listas A e B, disseram ao nosso jornal ter sido pontual a anulação do acto eleitoral porque claramente prejudicava estes, e viram com bons olhos a marcação da Assembleia Geral para que seja restabelecida a ordem de forma que as eleições possam correr de forma ordeira e que o vencedor seja justo e que represente os interesses de todos seja da lista perdedora ou vencedora.
Em anonimato uma fonte foi mais longe ao explicar que o truque usado por Álvaro Massingue da lista “C” tem a ver com surgimento de pessoas e empresas estranhas no processo “há empresas que não pagam quotas há muito tempo e outras que são fantasmas que tal como nas últimas eleições apareceram para eventos eleitorais apenas e depois desaparecem” isto não é justo lamentou.