Quatro dias após a trágica queda que tirou a vida a Juliana Marins, o assunto continua a ser falado, com a trasladação a ser o próximo passo. Mas esta não foi a primeira vez que o vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, foi palco de um acidente deste género.
Uma queda semelhante aconteceu em outubro do ano passado, com um final diferente – já que o turista que caiu sobreviveu.
Segundo as publicações locais contavam na altura, o irlandês caiu 198 metros, mas não deslizar mais, e não sofreu ferimentos graves.
O turista, natural de Sligo, na Irlanda, estava a fazer um trilho sozinho quando caiu, mas acabou por conseguir contactar com um hotel, que ativou os serviços de emergência.
Após escorregar e cair, os ferimentos com que ficou foram pequenos cortes na cara, pernas e braços, com um ombro a ficar também magoado.
Paul Farrel acabou por aguardar pelos socorristas, que tiveram algumas dificuldades em contactá-lo, já que a rede era escassa. No entanto, o homem de 31 anos acabou por ser encontrado e 'desfez-se' em agradecimentos.
"Nunca teria saído dali se não fossem vocês", disse à equipa na altura, confessando que agora não iria para muito longe do seu hotel.
Na altura, as autoridades disseram ainda que a queda deste se deveu também ao material vulcânico, já que este é meio arenoso.
Juliana não foi a única a não ser salva
Mas se Paul teve um 'golpe' de sorte, Juliana não foi a única a não ser salva. Na altura do resgate de Paul, que aconteceu a 11 de outubro, as autoridades alertaram que uns dias antes tinha sido recuperado o corpo de um adolescente.
De acordo com o que contaram na altura, Kaifat Rafi Mubarraq, de 16 anos, estava no local com os amigos quando também escorregou, e as buscas demoraram uma semana.
Juliana Marins morreu aos 26 anos. Era formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Há alguns meses decidiu embarcar numa aventura sozinha pela Ásia, passando pelas Filipinas, Vietname, Tailândia e Indonésia – onde chegou no final de fevereiro.
A jovem foi vista pela última vez pelas 17h10 locais de sábado (10h00 em Lisboa) por um drone de outros turistas. Nas imagens aparecia sentada após a queda, mas quando as equipas chegaram ao local já não a encontraram. Apurou-se, posteriormente, que sofreu uma segunda queda, deixando-a a mais de um quilómetro do local da primeira queda.
Numa altura em que se aguarda a trasladação, o Brasil agradece as operações de resgate e de, principalmente, um dos envolvidos: Agam. O homem foi um dos membros que, de forma voluntária, desceu para conseguir içar o corpo da jovem brasileira.
"Mesmo que ela não tenha sobrevivido você é um herói! Por sua iniciativa ela poderá voltar para os braços dos pais e ser velada em paz para descansar! O espírito dela será eternamente grato a ti e todos nós brasileiros também! Obrigada em nome de todos", lê-se num comentário.
Agam tentou salvar Juliana após queda: Quem é este “herói” voluntário?
As operações de resgate por Juliana Marins duraram quatro dias, mas a jovem acabou por morrer após a queda numa trilha num vulcão em Lombok, na Indonésia. Agam é um dos rostos que a tentou salvar, e o Brasil está a 'inundar' as redes sociais do homem que a tentou salvar.
Notícias ao Minuto | 20:41 – 25/06/2025
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Fonte: Notícias ao Minuto