Fonte: Diário Económico
Cerca de 30 militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique estão a ser formados, desde esta segunda-feira, 27 de Novembro em direitos humanos. A formação é apoiada pelas Nações Unidas.
O papel das Forças Armadas na protecção dos direitos humanos é um dos temas que serão leccionados aos militares, no contexto do combate ao terrorismo em alguns distritos de Cabo Delgado.
O brigadeiro Anastácio Barassa, director nacional de Política de Defesa, vincou a importância da formação no âmbito da actuação dos militares. “Sentimo-nos bem no capítulo dos direitos humanos, sobretudo com esta alavanca de formação. Podemos ter percepções diferentes, mas a formação vem dar um grande contributo para o bem olhar dos direitos humanos”, apontou.
Por sua vez, a coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Ana Cristina Gil, destacou a presença do País como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas como uma plataforma para a promoção da paz.
“Moçambique, como sabemos, é um membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e, por isso, tem uma responsabilidade acrescida para o respeito e protecção dos direitos humanos, como fundamento da paz e da segurança, tanto no fórum nacional como no internacional. Sabemos que as Forças Armadas têm um papel crucial a desempenhar no combate directo às ameaças à paz, e são responsáveis pela protecção e salvaguarda da população.”
A formação dos militares tem a duração de cinco dias.