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O Que Esperar da Economia Moçambicana em 2024?

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Fonte: Diário Económico

As previsões publicadas nas reuniões anuais do Banco Mundial e FMI, realizadas em Marraquexe, Marrocos, são optimistas para Moçambique. O Produto Interno Bruto vai registar níveis de crescimento que há muito não víamos, a inflação vai cair, assim como os rácios da dívida pública. É este o pretexto que nos move a fazer um balanço de 2023, mas, acima de tudo, a projectar o ano prestes a começar. Há razão para tanto optimismo?

Moçambique está entre os países africanos com as previsões mais optimistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório sobre as Perspectivas Económicas Mundiais (World Economic Outlook, WEO, um documento aguardado sempre com expectativa).

O relatório que tenta adivinhar como será a economia mundial em 2024 foi divulgado no último mês, em Marraquexe, onde decorreram os encontros anuais do FMI e do Banco Mundial. Muitos relatórios de diferentes entidades, acordos e debates emergiram destas reuniões (deles damos conta nesta edição da E&M), tudo ainda pontuado por dúvidas sobre o crescimento económico e o seu ímpeto, mas não tanto assim no caso de Moçambique: o FMI prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7% para este ano e de 5% para 2024.

Aliás, na previsão de crescimento que faz para 2028 (sim, daqui a cinco anos!), só há dois países do mundo a crescerem a dois dígitos ao ano: a Guiana, nas Caraíbas, com 13,5%, e Moçambique, com 12,1%. É certo que daqui até 2028 tudo pode mudar, mas as previsões reflectem o sentimento do FMI.

A justificar as altas taxas de crescimento económico está a convicção do FMI no avanço dos projectos de gás e no restabelecimento da segurança em Cabo Delgado

O Fundo coloca Moçambique a crescer este ano e no próximo acima das médias do mundo e da região e reviu os rácios da dívida pública, colocando-a em patamares mais sustentáveis, inferiores a 100% do PIB.

O relatório que tenta adivinhar como será a economia mundial em 2024 foi divulgado no último mês, em Marraquexe, onde decorreram os encontros anuais do FMI e do Banco Mundial. Muitos relatórios de diferentes entidades, acordos e debates emergiram destas reuniões (deles damos conta nesta edição da E&M), tudo ainda pontuado por dúvidas sobre o crescimento económico e o seu ímpeto, mas não tanto assim no caso de Moçambique: o FMI prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7% para este ano e de 5% para 2024.

Aliás, na previsão de crescimento que faz para 2028 (sim, daqui a cinco anos!), só há dois países do mundo a crescerem a dois dígitos ao ano: a Guiana, nas Caraíbas, com 13,5%, e Moçambique, com 12,1%. É certo que daqui até 2028 tudo pode mudar, mas as previsões reflectem o sentimento do FMI.

A justificar as altas taxas de crescimento económico está a convicção do FMI no avanço dos projectos de gás e no restabelecimento da segurança em Cabo Delgado

O Fundo coloca Moçambique a crescer este ano e no próximo acima das médias do mundo e da região e reviu os rácios da dívida pública, colocando-a em patamares mais sustentáveis, inferiores a 100% do PIB.

Como se justifica que a economia vá crescer “tanto”?

Moçambique recebeu, na última semana de Outubro, o corpo técnico do FMI chefiado por Pablo Lopez Murphy, cuja agenda era avaliar o curso da economia e realizar a terceira revisão do programa de assistência ao Governo no quadro do Programa de Crédito Alargado (ECF, sigla inglesa).

Nesta ocasião, a E&M ouviu Murphy e, ao falar sobre os fundamentos que levam o FMI a projectar um crescimento do PIB acima da média da África Subsaariana, este ano, o responsável argumentou: “até ao momento estamos satisfeitos com o que vemos na evolução da economia moçambicana. Em particular, pensamos que 2022 foi um ano difícil.

As finanças públicas foram colocadas sob pressão devido a alguns excessos de despesa que não foram previstos. O que estamos a observar, este ano, é que a posição fiscal do Governo está de volta ao bom caminho. Ao mesmo tempo, vemos que a economia é resiliente. em termos de crescimento do PIB. Vemos que nos dois primeiros trimestres do ano a economia cresceu a bom ritmo e a inflação diminuiu muito rapidamente. Há um ano, a inflação era de 12%, mas em Setembro foi de 3,9%. Esta é uma redução notável”.

Também a justificar as altas taxas de crescimento económico, está a convicção do FMI no avanço dos projectos de gás e no restabelecimento da segurança em Cabo Delgado, depois da instabilidade imposta por ataques extremistas. “Tomámos também nota dos desenvolvimentos no sector mineiro, em particular a plataforma flutuante de GNL do projecto Coral Sul. Está em plena capacidade operacional, o que constitui um grande impulso para a economia. Vemos, igualmente, a situação de segurança no Norte a melhorar e a ficar mais estável.

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