Fonte: Horizonte 25
Impacto da pandemia da Covid-19 atinge indústria de caju no país. Apesar disso, o sector
garante que está a trabalhar para alcançar a meta de produção e comercialização traçada
para o fim do presente quinquénio.
O impacto negativo da Covid-19 afecta directamente as áreas de produção e comercialização da castanha de caju, cujos níveis reduziram consideravelmente. Os choques provocados pela pandemia também atingem o sector familiar. O testemunho disso com Lina Mondlane, comerciante da castanha de caju há sensivelmente vinte e seis anos.
“A castanha de caju ajudou-me muito na educação dos meus filhos e na construção da minha casa. Só que coma pandemia da Covid-19, estamos a sofrer porque não conseguimos vender nada”.
O director dos Serviços Centrais de Planificação e Cooperação no Instituto Nacional de Amêndoas de Moçambique reitera que o impacto da Covid-19 sobre a produção e comercialização da castanha de caju não vai afectar a meta prevista para o fim do quinquénio.
“A indústria de castanha de caju nestes últimos dois anos não tem estado bem devido a motivos conjunturais e nós acreditámos que muito rapidamente, vamos superar esta situação porque nós temos metas bastante ambiciosas para este quinquénio em curso.
A nossa expectativa é passar das actuais cento e quarenta e cinco mil toneladas para cerca de duzentas mil toneladas até à campanha 2023-2024. Queremos passar das actuais setenta e cinco mil toneladas por campanha para cerca de cem mil toneladas até ao fim do presente quinquénio”, director dos Serviços Centrais de Planificação e Cooperação no Instituto Nacional de Amêndoas de Moçambique Santos Frijone que falava na Matola, Província de Maputo na reunião que visava abordar a revisão da lei do Caju.