Fonte: Visão Aberta
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) Agostinho Vuma, manifestou-se nesta Quinta-feira, em Maputo, preocupado com o impacto do agravamento das restrições face à Covid-19 no país, considerando que as medidas vão limitar a máquina empresarial. O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) Agostinho Vuma, manifestou-se nesta Quinta-feira, em Maputo, preocupado com o impacto do agravamento das restrições face à Covid-19 no país, considerando que as medidas vão limitar a máquina empresarial.
“Estas medidas irão limitar, mais uma vez, o funcionamento da máquina empresarial, num momento de ausência de medidas de estímulos e apoio ao sector empresarial”, declarou o presidente da CTA.
Agostinho Vuma fez estes pronunciamento durante o ‘briefing’ sobre o desempenho empresarial do Segundo Trimestre e as Perspectivas Económicas.
Agostinho Vuma apontou que no primeiro trimestre do ano a actividade conheceu uma tímida recuperação, em resultado do alívio das medidas de contenção da propagação da pandemia da Covid-19, a par do arranque da comercialização agrícola.
“O Índice de robustez empresarial melhorou de 28% para 29%, influenciado pela reanimação da atcividade
económica nos sectores da agricultura, hotelaria e restauração, comércio e serviços e transportes”, referiu Agostinho Vuma.
Para o segundo trimestre, Vuma reconheceu que, embora haja alterações regulatórias com impacto positivo na actividade empresarial, com destaque para a revogação das taxas de assistência e fiscalização nos postos fronteiriços, as perspectivas não são positivas.
“Esperamos que o desempenho empresarial retroceda, devido à retoma das medidas restritivas, recentemente anunciadas pelo Governo, em face ao surgimento da nova vaga de propagação da pandemia viral, a variante Delta”, frisou Vuma, acrescentando que a esperança está na campanha de vacinação que tem sido desenvolvida pelo Governo.