Fonte: Notícias Online
A EMPRESA chinesa de construção civil envolvida na polémica sobre o concurso para a construção de estradas, no âmbito do Projecto de Mobilidade Urbana (Move Maputo), garante que cumpriu todas as exigências da legislação nacional e normas do Banco Mundial.
Reagindo às declarações proferidas semana passada pela Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME), a China Jiangxi International Economic and Technical Cooperation (CJIC) refere ter ficado surpresa ao saber das acusações sobre a suposta violação da legislação sobre a contratação de empreitadas de obras públicas.
Numa conferência de imprensa, a FME acusara a CJIC de práticas que configuram falta de lealdade que minam o ambiente de contratação de obras públicas no país.
A FME acrescentou que dispõe de informações segundo as quais o Gabinete Central de Combate a Corrupção (GCCC) concluiu que o processo de adjudicação de parte das obras previstas para a construção de três estradas na Matola apresentava indícios de violação de regras de contratação por parte do concorrente chinês.
Argumentou ainda que a CJIC é reincidente em irregularidades nocivas ao bom ambiente de concorrência, transparência e participação em concursos. Com efeito, teria ameaçado intentar um processos disciplinar contra a empresa no Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH).
Entretanto, num comunicado emitido terça-feira, a CJIC refutou todas as queixas contra si, considerando-as infundadas e caluniosas e sublinhou que esperava da federação uma actuação neutra.