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O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, exonerou o ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa, aceitando a proposta do primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, segundo um decreto hoje(16)consultado pela Lusa.
“É exonerado Óscar Aguiar Sacramento e Sousa das funções de ministro da Defesa e Ordem Interna”, refere o decreto presidencial, datado de sexta-feira(13).
Jorge Bom Jesus tinha proposto, na passada quarta-feira, a exoneração de Óscar Sousa, acusado pela oposição de ter tentado um golpe de Estado.
“Sirvo-me do presente para (…) propor a vossa excelência senhor Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe a exoneração do ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Aguiar do Sacramento e Sousa”, referia a proposta assinada pelo chefe de Governo datada de 11 de Agosto.
No documento, o primeiro-ministro acrescentou que iria assumir interinamente as funções de ministro da Defesa e Ordem Interna e que a proposta para um novo ministro “será feita oportunamente”.
No mesmo dia, o partido Acção Democrática Independente (ADI) tinha pedido a demissão do ministro da Defesa são-tomense, que acusou de ter ordenado a detenção do Presidente da República e do primeiro-ministro, numa tentativa de golpe no país.
Num comunicado, o ADI afirmou que, no dia 07, Óscar de Sousa, “por sua livre iniciativa e em conluio com alguns oficiais e cidadãos comuns”, protagonizou uma acção a que chamaram de “intentona golpista”, “com a finalidade de deter tanto o Presidente da República como o primeiro-ministro, subvertendo a ordem constitucional”.
“O ministro da Defesa e Ordem Interna, não reúne condições para manter-se num tão importante cargo, pelo que o ADI exige do primeiro-ministro e chefe do Governo, a demissão imediata e incondicional do Sr. Óscar Sousa, das funções”, referiu um comunicado assinado pelo secretário-geral do partido, Américo Ramos.