Fonte: O País
Decorre entre hoje e amanhã, na cidade de Maputo, a 5.ª edição do seminário de jornalismo cultural, constituído por fóruns de discussão e oficinas sobre o papel deste na história da comunicação e cultura no país.
O evento propõe debates sobre “Cultura como Objecto de Política Pública” e “Jornalismo Cultural na Internet: Sustentabilidade e novas abordagens”. Estas abordagens são consideradas necessárias devido à pandemia do novo coronavírus, doença que “empurrou” a realização de eventos culturais para plataformas “online”.
Pelo segundo ano consecutivo, este seminário terá um carácter virtual, e poderá ser acompanhado a partir das 17.00h nas páginas oficiais do Museu Mafalala, “Camões” e SoArte Media.
“Esta edição é carregada de simbolismo tendo em conta o percurso do projecto na história da comunicação e cultura em Moçambique, resistindo às constantes mudanças de contextos, sobretudo nos últimos dois anos, e criando fóruns de discussão sobre o papel do jornalismo na consolidação do ‘ecossistema’ cultural no país”, explica a organização.
Ao longo dos últimos cinco anos, continuam, é notório o aparecimento de canais alternativos que procuram construir novos espaços para a arte e o exemplo dessa realidade são as plataformas digitais que se dedicam à produção de conteúdos em diversos formatos para um público cada vez mais abrangente.
O evento conta com uma curadoria que propõe reflexões sobre as actuais narrativas e os caminhos a trilhar pelo sector criativo.
Assim, a sessão inaugural, que vai debater o tema “Cultura como Objecto de Política Pública”, terá três oradores, nomeadamente os músicos e docentes Eduardo Lichuge e Rufas Maculuve, e Ivan Bonde, director do
Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas (INIC).
A segunda e última sessão, que vai reflectir sobre “Jornalismo Cultural na Internet: Sustentabilidade e novas Abordagens”, vai sentar à mesa os jovens jornalistas Hélio Nguane, Eduardo Quive, Hugo Chichava e Márcio Luz